segunda-feira, novembro 29, 2004

Sangue

Sangue
Apertar o teu pescoço
A tua vida a fugir
Entre os meus dedos
Ver a tua alma
Moribunda viajando
Entrar pelos meus olhos
Enquanto está seguro
O teu coração
Arrancado do peito
Batendo ainda e sempre
Na palma da minha mão

Sangue
Bebê-lo enquanto olhas
Aterrada e ferida
De medo e de morte
Beber a minha vingança
Sem correntes e correias
Sem alma e piedade

Sangue
Lembra-te do passado
Enquanto destruo o futuro
Mato a esperança e
Mutilo o presente
Por favor foge
Caçada pelos corredores
Foge para os meus braços
Para as minhas garras
Para a tua morte

Sangue
Vai e faz aos outros
O que te fizeram
Assim foi e assim será
E a minha vingança
Espera saborosa e quente
Como os teus beijos
Como os teus braços
Como o teu sangue









1 comentário:

Sophia disse...

Em resposta ao Ricardo...

Pois a mim parece-me que sabe muito bem o que faz: descreveu o assassinato na perfeição!!! eh eh eh!!!