A luz da manhã brilha gelada nos teus olhos cor de lágrimas, torna os teus cabelos negros ainda mais verdadeiros, como se de um novelo de lã se tratasse.
Neste exacto e medido momento sei que te amo, isto que explode no meu peito só pode ser amor, o desejo eu conheço bem, e esta dor de precisar ficar preso a ti é nova para mim.
Puxas-me para a luz quando nos afundamos nos lençóis, o teu nariz brinca no meu peito, as tuas unhas arranham os braços, é o meu corpo que te protege da luz líquida que entra a escorrer lentamente pelo quarto, mas para mim a luz é tua, é como agarrar um sol entre os braços.
Enquanto me calço escondes a cabeça debaixo da almofada, resmungas-me palavras inaudíveis, copiadas de antigos cantos de sereias, tentas arrastar-me de volta para a cama, a manhã está gelada e nem mesmo a fogueira do teu corpo me aquece as mãos.
E parto sorridente na direcção da servidão, só porque sei que podia ficar, e porque acho que te amo, mas de certeza que me fazes sorrir, até nesta manhã gelada de promessas cinzentas, e acho mesmo que te amo, mas de certeza que me cativaste, diria a sábia raposa, mas já perdi a capacidade de falar, ficou contigo a minha palavra, e só sorrio baixinho para que ninguém repare e me roube esta quase certeza, roubando-me um porquê.
Acho que te amo.
Neste exacto e medido momento sei que te amo, isto que explode no meu peito só pode ser amor, o desejo eu conheço bem, e esta dor de precisar ficar preso a ti é nova para mim.
Puxas-me para a luz quando nos afundamos nos lençóis, o teu nariz brinca no meu peito, as tuas unhas arranham os braços, é o meu corpo que te protege da luz líquida que entra a escorrer lentamente pelo quarto, mas para mim a luz é tua, é como agarrar um sol entre os braços.
Enquanto me calço escondes a cabeça debaixo da almofada, resmungas-me palavras inaudíveis, copiadas de antigos cantos de sereias, tentas arrastar-me de volta para a cama, a manhã está gelada e nem mesmo a fogueira do teu corpo me aquece as mãos.
E parto sorridente na direcção da servidão, só porque sei que podia ficar, e porque acho que te amo, mas de certeza que me fazes sorrir, até nesta manhã gelada de promessas cinzentas, e acho mesmo que te amo, mas de certeza que me cativaste, diria a sábia raposa, mas já perdi a capacidade de falar, ficou contigo a minha palavra, e só sorrio baixinho para que ninguém repare e me roube esta quase certeza, roubando-me um porquê.
Acho que te amo.
4 comentários:
E o senhor poeta regressa em grande. ;) Bem-vindo!
Achar é melhor do que saber.
Mas.. Quem é a gaja pah?
Diz quem é que eu vou lá e parto-lhe as rótulas!!! ;P
Js
Linkei-te nos meus delírios. Tive finalmente tempo para visitar o Escritor Insano. É impressionante o que se pode fazer com as palavras, e a diferença que elas fazem em dias cinzentos.
Obrigada
Tava mesmo lindo!...
Bjs***
P.S.- Tens cá um jeito para fazer as meninas chorar... Não sei se o "problema" é teu ou nosso... LOL BJS***
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