terça-feira, setembro 05, 2006

marcas

deixas-te marcada no meu peito
as marcas da tua passagem
pegadas eternas
numa praia sem mar

ainda oiço nas vozes que passam
ecos daquela tua canção
que inventaste uma noite escura
só para me embalar

os meus olhos ainda pesam por vezes
dos beijos que lá plantaste
como nuvens de flores que nunca crescem
nem são levadas pelo vento

até a minha respiração aguarda ainda
a rodopiar no meu peito
à espera que a venhas beber
com os teus lábios sedentos

4 comentários:

ananda disse...

Lindo,como sempre! Já sentia falta das palavras doces do senhor poeta.
Beijos!

Vanessa disse...

E diz-me tu agora... Rimar pra quê?
Não ficou mto mais sentido assim? De que vale a métrica quando nós podemos sentir o teu cunho pessoal que é mto mais original.
De que parte da tua vida veio esta inspiração? Hummmm... Mistério. That's nice.. :D

Tamia disse...

"pegadas eternas numa praia sem mar" lindo... lindo... lindo!

A. disse...

Lindo, lindo, lindo!!!!
Esta deve ser a palavra mais usada nos teus comentários!... Mas tenho a certeza que cada vez que é usada, é bem usada e é sincera!...
Mais uma vez tocas-te... e bem fundo...
Bjs***