Atiro-me contra as paredes de vidro
desta masmorra luminosa e quente
demasiado desesperado para temer
demasiado assustado para parar
O meu corpo, o meu espírito,
todo o meu incompleto eu
desespera por ar, desespera pela chuva
por ficar de novo cativo do vento nas árvores
Atiro-me novamente
banhado em sangue e suor
demasiado estúpido para desistir
demasiado cansado para respirar
O meus músculos tremem
o ar rasga-me a garganta
embato novamente nas paredes de cristal
sinto os ossos ranger
mas a transparente muralha nem se mexe
Olho parado o exterior
reparo agora
o vento navega pelas copas das árvores
tomo balanço e atiro-me novamente
desta masmorra luminosa e quente
demasiado desesperado para temer
demasiado assustado para parar
O meu corpo, o meu espírito,
todo o meu incompleto eu
desespera por ar, desespera pela chuva
por ficar de novo cativo do vento nas árvores
Atiro-me novamente
banhado em sangue e suor
demasiado estúpido para desistir
demasiado cansado para respirar
O meus músculos tremem
o ar rasga-me a garganta
embato novamente nas paredes de cristal
sinto os ossos ranger
mas a transparente muralha nem se mexe
Olho parado o exterior
reparo agora
o vento navega pelas copas das árvores
tomo balanço e atiro-me novamente
3 comentários:
é por essa persistência, determinação e vontade férrea... em parte!
Querido portuga!!
Saudades...
Quer dizer que está se atirando hein? rs
Eu voltei a me atirar nas letras...
Beijos neste coração insano!
Saudades dos teus poemas! ;)
Beijinho!
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