se fosse sincero dizia-te o quanto me apetece matar-te
usar esta pedra no meu peito, negra e suja de sangue
para destruir a luz dos teus olhos, apagá-la para sempre
se fosse verdadeiro terias verdadeiramente medo de mim
saberias que nos meus olhos se escondem os passos escuros
as garras afiadas de quem te quer esmagar o pescoço fino
se eu fosse realmente eu quando eu estou contigo
verias o sangue dos teus lábios a bailar nos meus
o meu riso a aumentar com o medo dos teus olhos
se um dia eu amanheço como eu sou mesmo
beberei os tuas lágrimas misturadas com o teu sangue
desfarei o teu corpo por entre os lençóis da tua cama
apetece-me estragar-te
destruir-te
desfazer-te
amar-te
2 comentários:
posso só sorrir?
:)
Destruição e amor ao mesmo tempo... é bonito!
O que é mais "giro" é que Às vezes o amor é mesmo assim...
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