Todos os meus erros morrem
naquele milísegundo em que
os nossos lábios se cruzam,
em que a chuva fria cai
pelas goteiras dos cabelos,
e um raio de luz viva
nos atravessa agarrados,
neste estacionamento sujo
e escuro e feio e nosso.
Não me peças mais perdão,
eu não te peço mais desculpa.
Vamos só ficar aqui assim,
agarrados na noite sem lua,
enquanto eu desvendo se
este arrepio nas costas
é da chuva que me encharca,
das tuas mãos que me abraçam
ou deste raio de luz suja
que nos transporta assim,
naufragados um no outro,
neste milionésimo de segundo
onde a memória não existe.
6 comentários:
Ai, ai!
Vitor, já te passou pela cabeça editares estas coisas em livro. Deixa-me adivinhar: já existe um livro teu?!
É tudo tão lindo!
Beijo!
Concordo com a Ananda. A tua escrita chega ao meu coração :) é simplesmente linda...
Vou-te responder com uma música... Raio de Luz dos Madredeus.
Tb quero!...
Lindo, LIndo, Lindoooooooooooooooo
Opah como é que tens essa capacidade incivel de conseguires colocar por escrito aquilo que te vai na alma duma maneira tão simples e bela?
Acredita que aquilo que escreves toca-me bem cá dentro... Só para teres ideia do quanto, tava super mal disposta quando aqui cheguei e fiquei logo bem! OBRIGADA! =)
Bjs***
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