segunda-feira, dezembro 13, 2004

Nada

Nada morre tão depressa
Quanto a carícia de um beijo
Mas nada permanece comigo
Como a certeza que te quero

E querer ter a certeza
Que não há nem existe outro mar
Que as tempestades sejam
Metade da tua paixão

E que os meus desejos
Morrem todos afogados
No conforto da dor
No abraço da escuridão

Nada nasce tão depressa
Quanto o ódio irracional
Esse ódio meloso e quente
Que brota do meu peito

2 comentários:

Anónimo disse...

A primeira estrofe mostra com o amor é frágil, mostra como o amor é suave, mas mostra como o amor fica sempre presente!
Beijo TC

Sophia disse...

Parece-me que a certeza de querer esse alguém ficou enquanto esse mesmo amor partiu. Tudo parece efémero e mesmo que o neguemos, acabamos por perder a razão. O que será certo e seguro nesta vida???