nesta terra dos mil verdes
faz-me falta o meu pó,
a minha secura dourada
nesta terra rodeada de mar
os meus olhos procuram-te,
imensidão de terra minha
nesta terra de ameno tempo
o meu corpo anda sedento
do meu suão que queima
e do vento norte que abraça
nesta terra que me dizem dos amores
quero de volta a solidão
extrema. cortante, suave,
da minha planície debruada a ouro
3 comentários:
Tinha sede de ler um Poema. Obrigado por me permitires saciar.
Lindo!
Para variar gosto de ver o nosso Alentejo nos teus poemas!
Já não te leio há bastante tempo, mas vim visitar-te hoje e, como sempre, senti-me fascinada pela tua escrita.
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