domingo, fevereiro 13, 2005

Que saudades da chuva

Que saudades da chuva
constante fria e viva
que me recebia na rua
e me acordava para o dia

Que saudades da chuva
na noite fria e solitária
unica companheira
no solitário regresso a casa

Que saudades da chuva
que tantas lágrimas roubou
do meu rosto cansado, e levou
de volta para as nuvens

Que saudades da chuva
que caia do espaço sideral
e me lavava os pecados
antes de me ir deitar

Que saudades da chuva
que me abraçou o rosto
e me embalou o desgosto
quando me deixaste só

2 comentários:

Sophia disse...

Que saudades de ouvir a chuva, vê-la a correr pela janela e estar no aconchego das mantas!!! Que nostalgia me trazem estas palavras!!! GO ahead, Vítor!

Tamia disse...

E agora uma coisa muito pouco poética...
Que se lixe a chuva... Venha mas é o Sol!
A chuva traz sempre a tristeza, a melancolia...
Só a terra alentejana sente a falta da chuva!
Bejos