quinta-feira, janeiro 06, 2005

Ao ver-te outra vez

Ao ver-te outra vez
à luz oblíqua do entardecer
Perdi-me de mim
algures entre as sombras
que beijam o teu rosto
Esqueci-me do mundo
ao ouvir a tua respiração
inflamar o ar com
perfume da tua alma

Mas o farol do meu ser
continuou a bater
compassado o meu coração
puxou as correntes
e voltei a mim
e lembrei-me de ti
quando nos perdemos
juntos no labirinto
e me olhaste outra vez

1 comentário:

Sophia disse...

uhhh! afinal quem é a deusa??? uma mulher para receber um poema destes deve ser fenomenal!!!